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5 dicas para reduzir custos logísticos na crise


A todo momento as organizações buscam formas de melhorar os resultados e um dos princípios fundamentais para isto é encontrar maneiras de realizar reduções de custos.


Porém, elas não devem ser implementadas de maneira aleatória para que a qualidade dos serviços prestados não sofram prejuízos.


Em épocas de crise, diversas ações são implementadas para minimizar seus efeitos e nesta, da pandemia do COVID-19, devido à grande possibilidade de contagio, foram geradas decisões de fechar lojas físicas e outros estabelecimentos por todo o país, estimulando o isolamento social, o que pesou em cheio sobre o consumo e consequentemente na demanda da prestação de serviço das transportadoras.


Segundo o IBGE, passado o impacto inicial provocado pelas medidas de isolamento, o varejo brasileiro teve crescimento recorde de 13,9% no mês de maio ante abril, porém amarga uma queda de 7,2% comparado com maio de 2019, sendo também totalmente insuficiente para recuperar as perdas acumuladas de 19,1% referente a março (-2,8%) e abril (-16,3%).


Agora é necessário repensar sobre o funcionamento de tudo, considerando o “Novo Normal”, que nos leva a entender e criar formas de recuperar as perdas geradas e um novo padrão de atuação no mercado.


Seguindo esta visão, um dos caminhos é buscar reduções de custo em logística, assim elencamos 5 ações que colaboram para isto:


1. Mapeamento dos custos de logística:


O conhecimento profundo do funcionamento da empresa é de total importância na gestão de custos, provavelmente você já tem um acompanhamento dos custos logísticos de sua operação, porém nos momentos de crise é necessário reavaliar todos esses gastos por uma nova perspectiva.


Assim vale a pena analisar detalhadamente as despesas relacionadas a gerenciamento de estoque, compra ou locação de equipamentos e maquinários, mão de obra com foco no dimensionamento de quadro de colaboradores e horas extras, transportes, embalagem entre outros.


Toda esta ação pode parecer simples, mas ao realizar este mapeamento é possível constatar quais despesas estão elevadas e devem ser revisadas, além de gerar novas ideias e direcionar o ajuste de pensamentos equivocados.


2. Previsão de demanda:


Zero desperdício é o objetivo principal, quando conhecemos ou estimamos uma demanda mais próxima da realidade conseguimos um controle mais efetivo do processo de suprimento de materiais e recursos disponíveis.


Tudo isto passa a ser viável quando temos conhecimento sobre o comportamento do mercado e do histórico de vendas, que somados à aplicação de gestão de produtividade, como o modelo do sistema de administração de produção Just in time, conseguimos adequar a produção com materiais e recursos disponíveis no tempo certo e na quantidade certa.


Os conceitos de MRP I (Material Requirement Planning) e MRP II (Manufacturing Resource Planning), auxiliam na gestão da necessidade de materiais e recursos dentro de um processo de fabricação, contribuindo para estruturação de um planejamento completo e resultando em pedidos mais alinhados com os fornecedores, jornadas de trabalho mais adequadas aos colaboradores, melhor administração de almoxarifados e armazéns, além de estabelecimento de prazos mais certeiros aos clientes.


3. Fornecedores parceiros:


Quando pensamos em ações de economia, temos que levar sempre em consideração a cadeia de suprimento como um todo, e desta forma incluir as empresas de fornecimento de materiais na análise.


Existem diversos fatores que determinam um bom parceiro, qualidade dos seus produtos, estrutura bem organizada, preço justo, flexibilidade em negociações e/ou formas de pagamento, entre outros.


No cenário atual de pandemia, a demanda, e consequentemente a produção, diminuiu para todos, inclusive para os fornecedores, assim será pouco provável que exista possibilidade de conseguir redução nos preços. Porém é possível desenvolver com estes parceiros uma relação de fidelidade e assim conseguir condições de pagamento mais favoráveis, como parcelamento, ou prazos maiores dependendo do volume a ser negociado, sempre buscando uma relação salutar de ganha-ganha.


4. Terceirização de serviços de transporte:


Com a redução da demanda, o comércio tem repensado seu funcionamento, eles já vinham diminuindo seus estoques realizando mix de pedidos mais adequados, com isto fazendo pedidos cada vez mais fracionados.


Uma transportadora tem todo o conhecimento sobre a legislação de transporte nacional, e pode contribuir nas questões documentais e evitando passivos.


O serviço de transporte terceirizado tem a vantagem de atender o mercado consolidando carga de diversos embarcadores, pois opera com menos ociosidade dentro dos veículos, otimizando rotas de entrega e possibilitando uma despesa menor devido o custo do transporte ser compartilhado entre os vários embarcadores.


5. Indicadores de desempenho:


Controles são muito importantes para acompanhar o desempenho da empresa, assim possuir indicadores, também chamados de KPI’s (Key Perfomance Indicators), são utilizados para medir e analisar a performance. Acompanhar o fluxo de funcionamento da empresa possibilita detectar erros e corrigi-los o quanto antes, minimizando assim possíveis prejuízos.


Existem diversos tipos de indicadores logísticos, porém cada empresa necessita avaliar quais são os mais importantes para sua operação, abaixo alguns exemplos:

· Giro de estoque;

· Custo por item;

· Nível médio de estoque;

· Posições estoque ocupadas;

· OTIF (On Time In Full) – No prazo e quantidade acordada;

· OTD (On Time Delivery) – Prazo de entrega;

· Índice de extravios.

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